O CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA NA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.26668/businessreview/2018.v3i1.137Keywords:
CADE, Constituição, Ordem econômica, Livre concorrênciaAbstract
O presente trabalho analisa a Ordem Econômica e Financeira estabelecida Constitucionalmente e os princípios que norteiam, de modo geral, o seu funcionamento. Os princípios serão relacionados com as demais diretrizes e objetivos encontrados no texto constitucional, evidenciando a unidade lógica existente na Constituição, que proporciona o desenvolvimento econômico voltado à persecução da justiça social. Enfoque deste trabalho, o princípio da livre concorrência terá sua aplicação explorada por meio das atividades exercidas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica que buscam efetivá-lo, sendo assim, a legislação que regula o CADE e conceitos como o Mercado Relevante e Condutas Anticoncorrenciais serão abordados para esclarecer o funcionamento desta autarquia que tem como missão a defesa da livre concorrência.
Downloads
References
Referências:
AGRA, Patricia. “Nova” Lei Antitruste e 100ª sessão de julgamento do CADE. 2017. Disponível em: <https://jota.info/concorrencia/nova-lei-antitruste-e-100a-sessao-de-julgamento-do-cade-08032017> Acesso em: 06 de jan. 2017.
ARONNE, Ricardo. Comentário ao artigo 170, inciso I . In: CANOTILHO, J. J. Gomes; MENDES, Gilmar F.; SARLET, Ingo W.; STRECK, Lenio L. (Coords.). Comentários à Constituição do Brasil. São Paulo: Saraiva/Almedina, 2013. p. 1797-1798.
AZEVEDO, Paulo Furquim. Análise Econômica da Defesa da Concorrência. In TIMM, Luciano Benetti[Org.]. Direito e Economia no Brasil, 2ªed. São Paulo, Atlas, 2014.
BAGNOLI, Vicente. Direito Econômico e Concorrencial. 7ªed. São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 2017.
BARROSO, Luís Roberto. A ordem econômica constitucional e os limites à atuação estatal no controle de preços. Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, v. 226, 2001. Disponível em:http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/viewFile/47240/44652>. Acesso em: 04 de jan. 2018.
BARRIOS, Lucas de Góis. O contrato internacional de transferência de tecnologia e o Direito da Concorrência no Brasil: análise à luz da recente jurisprudência do Cade. Revista de Defesa da Concorrência, v. 4, p. 117-143, 2014.
______________. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos fundamentais e a cosntrução do novo modelo. 5ªed., São Paulo. Saraiva, 2015.
CADE. DEE/GTME. Delimitação de Mercado Relevante – Versão pública. 2010. <http://www.cade.gov.br/servicos/perguntas-frequentes/perguntas-sobre-atos-de-concentracao-economica>. Acesso em: 06 de jan. 2017.
CADE. Guia Análise de atos de concentração horizontal. 2016a. Disponível em:<http://www.cade.gov.br/servicos/perguntas-frequentes/perguntas-sobre-atos-de-concentracao-economica>. Acesso em: 06 de jan. 2017.
______________. Perguntas sobre atos de concentração econômica. 2016b. Disponível em:<http://www.cade.gov.br/servicos/perguntas-frequentes/perguntas-sobre-atos-de-concentracao-economica>. Acesso em: 06 de jan. 2017.
CARVALHO, Vinícius Marques de; RAGAZZO, Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo. Defesa da concorrência no Brasil : 50 anos. Brasília: Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, 2013.
FACHIN, Zulmar. Curso de Direito Constitucional. 5ª ed., Rio de Janeiro, Forense, 2012.
FONSECA, João Bosco Leopoldino. Direito econômico. 9ª. ed., Rio de Janeiro, Forense, 2017.
FRADE, Eduardo Silveira; BARACHO,Hertha Urquiza. A nova definição dos atos de concentração e sua relevância na consecução dos princípios da livre iniciativa e livre concorrência. Revista Eletrônica da Academia Brasileira de Direito Constitucional, v. 9, p. 162-182, 2013.
FURTADO. Celso, 1920-2004. Criatividade e dependência na civilização industrial. São Paulo, Companhia das Letras, 2008.
______________. O longo amanhecer: reflexões sobre a formação do Brasil. Paz e Terra, 1999.
GABAN, Eduardo Molan. Direito antitruste. 4. ed. – São Paulo, Saraiva, 2016.
GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na Constituição de 1988: (interpretação e crítica). 18ª ed., São Paulo: Malheiros, 2017.
GUNTHER, Luiz Eduardo. Strike, law and the right to strike: before and after the Constitution of 1988. Revista Jurídica – UNICURITIBA. Curitiba, v. 2, n. 47, pp. 15-29, 2017.
HÜBLER, S.. Análise do mercado relevante dos cartões de pagamento. Revista de Direito da Concorrência, v. 1, p. 105-123, 2013.
MACEI, D. N.; MEIRA JUNIOR, J. J. . Análise dos Princípios Constitucionais da Ordem Econômica e sua Influência no Direito Brasileiro. ANIMA: REVISTA ELETRÔNICA DO CURSO DE DIREITO DA OPET, v. 16, p. 130-154, 2017.
OPUSZKA, Paulo Ricardo; LORGA, Marco Antonio. Tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas no brasil e o princípio da capacidade contributiva. Revista Jurídica- Unicuritiba, v. 1, p. 456-471, 2014.
PAFFARINI, Jacopo. A brazilian outlook on the (un)sustainable development of corporate capitalism. Revista Jurídica – UNICURITIBA. Curitiba, v. 3, n. 48, pp. 35-53, 2017.
SANDRONI, Paulo. Dicionário de economia do Século XXI. 8ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2014.
SCHWARTZ, Germano; COSTA, Renata Almeida da. As constituições em tempos de transformações sociais: o acoplamento entre o direito e a política. Revista Jurídica – UNICURITIBA. Curitiba, v. 3, n. 52, pp. 374-395, 2018.
SILVA, José Afonso da, Curso de Direito Constitucional Positivo, Malheiros Editores, 35º ed., São Paulo, 2012.
SLAIBI FILHO, Nagib, Direito constitucional.3ªed. Rio de Janeiro: Forense, 2009.
SOARES, Marcelo Negri; KAUFFMAN, Marcos Eduardo. Intellectual property law in the fourth industrial revolution: trade secrets risks and opportunities. Revista Jurídica – UNICURITIBA. Curitiba, v. 3, n. 52, pp. 199-224, 2018.
SZEZERBICKI, A. S.. Os Princípios Gerais da Atividade Econômica Brasileira: Avanços e Efetividade desde a Constituição Federal de 1988. Eptic On-Line (UFS), v. XI, p. 01, 2009. Disponível em: <http://eptic.com.br/wp-content/uploads/2014/12/textdisc6.pdf>. Acesso em: 26 de dez. 2017.
TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. 10. ed., Saraiva, São Paulo 2012.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms: the author(s) authorize(s) the publication of the text in the journal;
The author(s) ensure(s) that the contribution is original and unpublished and that it is not in the process of evaluation by another journal;
The journal is not responsible for the views, ideas and concepts presented in articles, and these are the sole responsibility of the author(s);
The publishers reserve the right to make textual adjustments and adapt texts to meet with publication standards.
Authors retain copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Atribuição NãoComercial 4.0 (http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/), which allows the work to be shared with recognized authorship and initial publication in this journal.
Authors are allowed to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g. publish in institutional repository or as a book chapter), with recognition of authorship and initial publication in this journal.
Authors are allowed and are encouraged to publish and distribute their work online (e.g. in institutional repositories or on a personal web page) at any point before or during the editorial process, as this can generate positive effects, as well as increase the impact and citations of the published work (see the effect of Free Access) at http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html