The international opening of countries and their impacts on the creative economy - China "an outlier"

Authors

  • Fabrício Saad ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing
  • Matheus Noronha
  • Tulio Marques
  • Eliane Vicente

DOI:

https://doi.org/10.26668/businessreview/2019.v4i1.144

Keywords:

Liberdade Econômica, Economia Criativa, Criatividade, Visão Baseada em Instituições, IBV, China, Heritage Index, Co-criação, Colaborativismo

Abstract

O presente artigo tem como principal objetivo analisar a hipótese de que a liberdade econômica de uma nação pode, de certa maneira, influenciar no potencial criativo desta nação. Observando-se o alerta da ONU de que as nações mais criativas são aquelas que vêm agregando maior valor a sua economia (em termos de produto interno bruto), ao mesmo tempo em que experimentam menores índices de desemprego e se preparam para os impactos das novas tecnologias, que substituem antigas profissões e causam ociosidade da força de trabalho e, adicionalmente, a crença e indícios pré-existentes na literatura de que nações “livres” são ambientes mais propícios à criatividade, o que está aqui sendo proposto e estudado, é a hipótese de que uma nação aberta produz uma maior diversidade de pensamento e que esta diversidade constitui matéria prima à criatividade e à produção intelectual nos negócios criativos.  Adotando-se o critério explicitado no relatório ONU/ UNTACD de Economia Criativa e os diferentes pilares/ variáveis que compõem o Heritage Economic Freedom Index, buscou-se evidenciar, á luz da teoria institucional (IBV), que uma nação aberta produz e exporta mais produtos oriundos da nova economia - criativa, compartilhada, sustentável, cíclica, digital - e que envolve setores como moda, design, games, tecnologia da informação, automação, cinema, e produção visual, entre outros, quando comparada aos países mais fechados economicamente. Os resultados foram obtidos ao comparar dados de 100 nações, que contavam tanto com índices de liberdade econômica, quanto com dados de PIB (em US$) oriundos da Economia Criativa, conhecidos e divulgados através de relatórios públicos. Dada descoberta de indícios claros que nos fazem não rejeitar a hipótese central formulada, e que, portanto, minimamente esta faz algum sentido, novas hipóteses fomentam uma 2ª fase do projeto, que busca investigar a partir de dados secundários, evidências de que peculiaridades, tais como: tamanho e cultura, produção específica relacionada a temas de tecnologia, incentivos a produção criativa nacional que acabam funcionando como barreiras a “economia criatividade estrangeira”, etc.,  fazem da China um gigante único e que foge à regra observada no estudo principal. Daí, podemos afirmar que China, como um ponto fora da curva e revelando-se um outlier “razoavelmente fechado e consideravelmente criativo”, torna-se um case a ser explorado.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Acemoglu, D. (2008). Introduction to modern economic growth. Princeton University Press.

Aghion, P. & Howitt, P. (1990) A model of growth through creative destruction. National Bureau of Economic Research.

Baregheh, A., Rowley, J. & Sambrook, S. (2009). Towards a multidisciplinary definition of innovation. Management decision, 47 (8), 1323-1339.

Bendassolli, P. F. et al. (2009). Indústrias criativas: definição, limites e possibilidades.

Bianchi, C. G. & Borini, F. M (2013). Internacionalização da indústria criativa: o impacto do ambiente institucional. Pensamento & Realidade. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Administração-FEA. ISSN 2237-4418, 28 (4),

Dalla Costa, A. & De Souza-Santos, E. R. (2011). Economia criativa: oportunidades baseadas capital intelectual. Revista Economia & Tecnologia, v.7

Dess, G. G. & Davis, P. S. (1984). Porter's (1980): generic strategies as determinants of strategic group membership and organizational performance. Academy of Management Journal, 27 (3), 467-488.

De Vasconscellos, Sílvio Luís, et al. Prospecting theoretical approaches to understand internationalization of creative economy firms. Revista Eletrônica de Negócios Internacionais, 2017, 12.3: 77-92.

Dimaggio, P. & Powell, W. W. (1983). The iron cage revisited: Collective rationality and institutional isomorphism in organizational fields. American sociological review, 48(2), 147-160.

Dos santos Zuppani, Tatiani; Fischer, André Luiz. Gestão internacional comparativa de recurso humanos e gestão de recursos humanos no Brasil: uma análise frente aos modelos calculativos e colaborativos. Revista Eletrônica de Negócios Internacionais, 2016, 11.2: 49-65.

Dunning, J. H. & Lundan, S. M. (2008). Multinational enterprises and the global economy. Edward Elgar Publishing.

Florida, R. (2006).The flight of the creative class: The new global competition for talent. Liberal Education, 92(3), 22-29.

Florida, R., Mellander, C. & King, K. (2015). The global creativity index 2015. Martin Prosperity Institute.

Garrido, E. et al. (2014).The institution-based view of strategy: How to measure it. BRQ Business Research Quarterly, 17(2), 82-101.

Gülümser, A. A., Baycan-Levent, T. & Nijkamp, P. (2010). Measuring regional creative capacity: A literature review for rural-specific approaches. European Planning Studies, 18 (4), 545-563.

Heritage.Org. Recuperado em 28 de outubro, 2018, de https://www.heritage.org/index/ranking

Howkins, J. (2002). The creative economy: How people make money from ideas. United Kingdom: Penguin.

Hui, D. et al. (2005). A study on creativity index. Home Affairs Bureau, The Hong Kong Special Administrative Region Government.

Kea European Affairs (2006). The Economy of Culture in Europe: A Study Prepared for the European Commission (Directorate-General for Education and Culture). EC.

Kraaijenbrink, J., Spender, J. C. & Groen, A. J. (2010). The resource-based view: a review and assessment of its critiques. Journal of management, 36 (1), 349-372.

Kuznets, S. (1972). Innovations and adjustments in economic growth. The Swedish Journal of Economics, 74(4), 431-451.

Lucas, R. E., Jr. (1988). On the mechanics of economic development. Journal of monetary economics, 22 (1), 3-42.

Machado, L. A. (2012). Economia criativa: definições, impactos e desafios. 21 (julho). ISSN 1677-4973, 84.

Machlup, F. (1962) The production and distribution of knowledge in the United States. Princeton university press.

Malinowski, B. & Howkins, J. (2018) Creative ecologies: where thinking is a proper job. Routledge.

Malone, T. W. et al. (2004). The future of work. Audio-Tech Business Book Summaries, Incorporated.

Mintzberg, H., Ahlstrand, B. & Lampel, J. (2009). Safári da estratégia. Bookman Editora.

MORISET, Bruno. Building new places of the creative economy. The rise of coworking spaces. 2013.

MOZZATO, Anelise Rebelato; GRZYBOVSKI, Denize. Global mindset: Premissa para desenvolver vantagem competitiva em mercados internacionais. Revista Eletrônica de Negócios Internacionais, 2018, 13.1: 77-89.

North, D. C. (1990). Institutions, Institutional Change, and Economic Performance. Harvard University Press, Cambridge.

North, D. C. (1991) Institutions. Journal of economic perspectives, 5(1), 97-112.

O'connor, J. (2010). The cultural and creative industries: a literature review. Creativity, Culture and Eduction.

Oliveira, J. M., Araujo, B. C. & Silva, L. V. (2013). Panorama da economia criativa no Brasil.

Peng, M. W. (2002). Towards an institution-based view of business strategy. Asia Pacific Journal of Management, 19(2-3), 251-267.

Peng, M. W. et al. (2009).The institution-based view as a third leg for a strategy tripod. Academy of Management Perspectives, 23(3), 63-81.

Ramos, J.(1995). Lionel Robbins: Contribuição Para Metodologia da Economia. EdUSP.

Romer, P. M. (1994). The origins of endogenous growth. Journal of Economic perspectives, 8(1), 3-22.

Rottig, D. (2016). Institutions and emerging markets: effects and implications for multinational corporations. International Journal of Emerging Markets, 1(1), 2-17.

Saris, J. & Brouwer, J. (2005). Creativity as competitive factor for urban regions. Creativity and the city: how the creative economy is changing the city, p. 108-143.

Schumpeter, J. A. et al. (1939). Business cycles. New York: McGraw-Hill.

Solow, R. M. (1957). Technical change and the aggregate production function. The review of Economics and Statistics, 39(3) 312-320.

Scott, W. R. (1995). Organizations and institutions. Foundations for Organizational Science. Sage Publications: Thousand Oaks, CA, USA

Ramos, J. (1995). Lionel Robbins: Contribuição Para Metodologia da Economia. São Paulo: EdUSP.

UNCTAD. (2010). Economia Criativa: Uma Opção de Desenvolvimento Viável. Relatório de Economia Criativa. São Paulo

Williamson, O. E. (1975). Markets and hierarchies. New York, v. 2630.

Williamson, O. E. (1985). The Economic Institutions of Capitalism: Firms, markets, relational Contracting. Free Press.

Williamson, O. E. (1998). The institutions of governance. The American Economic Review, 88(2), 75-79.

Żelazny, R. & Pietrucha, J. (2017). Measuring innovation and institution: the creative economy index. Equilibrium. Quarterly Journal of Economics and Economic Policy, 12(1), 43-62.

Published

2019-05-23

How to Cite

Saad, F., Noronha, M., Marques, T., & Vicente, E. (2019). The international opening of countries and their impacts on the creative economy - China "an outlier". International Journal of Professional Business Review, 4(1), 113–127. https://doi.org/10.26668/businessreview/2019.v4i1.144