Cidades Sustentáveis: Caminhos e Possibilidades

Authors

DOI:

https://doi.org/10.26668/businessreview/2020.v5i1.160

Keywords:

Sustentabilidade, Cidades Sustentáveis, Dinâmica urbana, Gestão Urbana

Abstract

Objetivo do estudo: Analisar as percepções de lideranças locais sobre o status da cidade de Chapecó (SC) quanto aos eixos temáticos do Programa Cidades Sustentáveis.

Metodologia/abordagem: Estudo descritivo e abordagem qualitativa. Coleta de dados realizada por meio de onze entrevistas semiestruturadas. Análise de conteúdo realizada a partir das categorias estabelecidas a priori, com o apoio do software Atlas TI.

Originalidade/Relevância: Cidades sustentáveis é temática ampla e complexa com diferentes abordagens. Assim, o enfoque em uma cidade média em expansão que atua como polo regional e apresenta distintas espacialidades dos processos urbanos decorrentes da sua complexidade e interconexão é original. Possibilita contribuir com discussões sobre bem-estar e qualidade de vida das pessoas, trabalho decente, crescimento econômico, inovação e infraestrutura, redução das desigualdades e cidades e comunidades sustentáveis.

Principais resultados: Os resultados evidenciaram a formação de polinúcleos urbanos que tornam a cidade média mais equilibrada e mais sustentável em termos de distribuição espacial. Embora previsto na legislação municipal que o primeiro uso a se consolidar seja o residencial, seguido de atividades econômicas, este último depende muito dos níveis de renda, da infraestrutura, da ligação com o entorno, dos serviços públicos e da saturação da área urbana central. É possível afirmar que a cidade de Chapecó dedica esforços em busca da sustentabilidade, mas esse empenho ainda é incipiente.

Contribuições teóricas/metodológicas: As relações entre diferentes dimensões que emergem em contextos específicos de uma cidade média são sinérgicas mas também camuflam tensões entre categorias e principais práticas de cidade sustentáveis.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Juliana Fabris, Universidade do Oeste de Santa Catarina - Unoesc

Departamento de Administração

Rógis Juarez Bernardy, Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC

Pós-doutorado pelo Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional - Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC, (Brasil). Doutor em Engenharia Civil - Cadastro Técnico Multifinalitário e Gestão Territorial, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Professor da Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC. 

Simone Sehnem, Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC

Pós- Doutorado pela FGV com período de coleta de dados na Escócia e na Inglaterra. Doutorado em Administração e Turismo pela Univali/SC. Professora e Pesquisadora na UNOESC e na UNISUL. Na Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC).

Andrezza Aparecida Saraiva Piekas, Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC

Doutoranda em Administração pela Universidade do Oeste de Santa Catarina, UNOESC, Santa Catarina, (Brasil).

References

AC. (2017, 18 de abril). Entrevista por J. Fabris (gravação em fita). Projeto Estratégias para Cidades Inteligentes, Criativas e Sustentáveis. Chapecó, SC.

Acselrad, H. (2009).A duração das cidades: sustentabilidade e risco nas políticas urbanas. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Editora Lamparina, 2009.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2004). NBR 9050:2004 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: Autor. Recuperado de http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/%5Bfield_generico_imagens-filefield-description%5D_24.pdf.

Barbosa, J. A., Bragança, L., & Mateus, R. (2014). New approach addressing sustainability in urban areas using sustainable city models. International Journal of Sustainable Building Technology and Urban Development, 5(4), 297–305.

Bardin, L. (2009). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Bibri, S. E. (2018). A foundational framework for smart sustainable city development: Theoretical, disciplinary, and discursive dimensions and their synergies. Sustainable Citiesand Society, 38, 758–794.

CD. (2017, 16 de maio).Entrevista por J. Fabris (gravação em fita). Projeto Estratégias para Cidades Inteligentes, Criativas e Sustentáveis. Chapecó, SC.

Cheshmehzangi, A. (2016). City Enhancement beyond the Notion of “sustainable City”: Introduction to Integrated Assessment for City Enhancement (iACE) Toolkit. In Energy Procedia (Vol. 104, pp. 153–158).

Capel, H. (2005).La ciudades elmejor invento humano. Barcelona, 2005. Recuperado de: http://www.bifurcaciones.cl/003/Capel.htm.

Clayton, N.; Morris, K. (2010). Recession, Recovery and Medium-Sized Cities. Recuperado de:

http://www.redbcm.com.br/arquivos/bibliografia/recession,%20recovery%20and%20medium-sized%20cities.pdf.

CO. (2017, 15 de maio). Entrevista por J. Fabris (gravação em fita). Projeto Estratégias para Cidades Inteligentes, Criativas e Sustentáveis. Chapecó, SC.

Cohen, B. (2006). Urbanization in developing countries: Current trends, future projections, and key challenges for sustainability. Technology in society, 28(1-2), 63-80.

CV. (2017, 07 de abril). Entrevista por J. Fabris (gravação em fita). Projeto Estratégias para Cidades Cidades Inteligentes, Criativas e Sustentáveis. Chapecó, SC.

De Jong, M., Joss, S., Schraven,D., Zhan, C., &Weijnen, M. (2015). Sustainable-smart-resilient-low carbon-eco-knowledge cities; Making sense of a multitude of concepts promoting sustainable urbanization. Journal of Cleaner Production, 109, 25–38.

EM.(2017, 15 de maio).Entrevista por J. Fabris (gravação em fita). Projeto Estratégias para Cidades Inteligentes, Criativas e Sustentáveis. Chapecó, SC.

Flick, U. (2009). Introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed.

Geddes, P. (1994). Cidades em evolução. Campinas: Papirus.

Gonzalez-Garcia, S., Manteiga, R., Moreira, M. T., &Feijoo, G. (2018). Assessing the sustainability of Spanish cities considering environmental and socio-economic indicators.Journal of Cleaner Production, 178, 599–610.

Höjer, M., &Wangel, J. (2014). Smart sustainable cities: Definition and challenges. Advances in Intelligent Systems andComputing, 310, 333–349.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017a). Cidades IBGE. Recuperado de https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/chapeco/panorama.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017b). Cidades IBGE. Recuperado de https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/chapeco/pesquisa/38/47001?tipo=ranking.

Jarrar, O. M., & Al-Zoabi, A. Y. (2008). The applicability of sustainable city paradigm to the city of Jerusalem: Criteria and indicators of efficiency. Building and Environment, 43(4), 550–557.

Kim, Y. (2018). Mandalay, Myanmar: The remaking of a South-east Asian hub in a country at the crossroads. Cities, 72, 274–286.

LC. (2017, 30 de março). Entrevista por J. Fabris (gravação em fita). Projeto Estratégias para Cidades Inteligentes, Criativas e Sustentáveis. Chapecó, SC.

Lei Complementar n. 541, de 26 de novembro de 2014. Aprova o Plano Diretor de Chapecó - PDC. Recuperado de https://leismunicipais.com.br/a/sc/c/chapeco/lei-complementar/2014/55/541/lei-complementar-n-541-2014-aprova-o-plano-diretor-de-chapeco-pdc-2018-04-06-versao-consolidada.

Lei n. 6.847, de 14 de março de 2016. Institui o plano municipal de mobilidade urbana de Chapecó e dá outras providências. Recuperado de https://leismunicipais.com.br/a/sc/c/chapeco/lei-ordinaria/2016/684/6847/lei-ordinaria-n-6847-2016-institui-o-plano-municipal-de-mobilidade-urbana-de-chapeco-e-da-outras-providencias.

Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm.

Lin, C.C.R. (2011Cidades criativas e governança urbana: a história de duas cidades em Taiwan: Taipei e Kaohsiung. In: Reis, A.C.F.,& Kageyama, P. (Orgs). Creative City Perspectives (1. ed., 150-161).Garimpo de Soluções & Creative Cities Productions, São Paulo. Recuperado de http://garimpodesolucoes.com.br/wp-content/uploads/2014/09/Livro_Cidades_Criativas_Perspectivas_v1.pdf.

Malhotra, N. K. (2006). Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. Porto Alegre: Bookman Editora.

Merriam, S. B., &Tisdell, E. J. (2015).Qualitative Research: A Guide to Design and Implementation.4 ed. San Francisco: John Wiley& Sons.

Monteiro A. Neto, Castro, C. N. de, & Brandão, C. A. (2017). Desenvolvimento regional no Brasil: políticas, estratégias e perspectivas. (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea). Recuperado de http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/7450.

Mozzato, A. R.; Grzybovski, D. (2011).Análise de conteúdo como técnica de análise de dados qualitativos no campo da administração: potencial e desafios. Revista de Administração Contemporânea, 15(4), 731-747. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/rac/v15n4/a10v15n4.

MP. (2017, 30 de março). Entrevista por J. Fabris (gravação em fita). Projeto Estratégias para Cidades Inteligentes, Criativas e Sustentáveis. Chapecó, SC.

Nações Unidas no Brasil (2018). Momento de ação global para as pessoas e o planeta. Recuperado em: https://nacoesunidas.org/pos2015/.

Nevens, F., Frantzeskaki, N., Gorissen, L., & Loorbach, D. (2013). Urban Transition Labs: Co-creating transformative action for sustainable cities. Journal of Cleaner Production, 50, 111–122.

Portugal. (2013). Conferência Cidades Sustentáveis 2020. Lisboa. Recuperado de http://www.ccdr-lvt.pt/pt/conferencia-internacional---cidades-sustentaveis-2020/7952.htm.

Programa Cidades Sustentáveis. (2012). Programa Cidades Sustentáveis. Secretaria Executiva da Rede Nossa São Paulo. Recuperado de http://www.cidadessustentaveis.org.br/downloads/publicacoes/publicacao-programa-cidades-sustentaveis.pdf.

Ramos, E. F., Matos, R. E. da S., & Garcia, R. A. (2011). As Cidades Médias Como Nódulos De Equilíbrio Da Rede De Cidades. Revista Paranaense de Desenvolvimento, 121, 41–63. Recuperado de http://www.ipardes.pr.gov.br/ojs/index.php/revistaparanaense/article/view/424/687.

Robinson, J. (2018). Comparando a mobilidade das políticas públicas: processos de urbanização, instâncias repetidas e topologias. Revista de Administração Pública, 52(2), 221-243.

Romero, M. A. B. (2007). Frentes do Urbano para a Construção de Indicadores de Sustentabilidade Intra Urbana. Paranoá: cadernos de arquitetura e urbanismo, (4), 47-62.

RU. (2017, 07 de abril). Entrevista por J. Fabris (gravação em fita). Projeto Estratégias para Cidades Inteligentes e Criativas. Chapecó, SC.

SC. (2017, 18 de abril). Entrevista por J. Fabris (gravação em fita). Projeto Estratégias para Cidades Inteligentes e Criativas. Chapecó, SC.

SRL. (2017, 06 de abril). Entrevista por J. Fabris (gravação em fita). Projeto Estratégias para Cidades Inteligentes e Criativas. Chapecó, SC.

SRP. (2017, 31 de março). Entrevista por J. Fabris (gravação em fita). Projeto Estratégias para Cidades Inteligentes e Criativas. Chapecó, SC.

To, K. F.(2006). Sustainable city planning and building design: Case study (Cap. 19). In PLEA 2006 - 23rd International Conference on Passive and Low Energy Architecture, Conference Proceedings.712-I895.

Vieira, J. D. S. R. (2012). Cidades Sustentáveis / Sustainable Cities. Revista de Direito Da Cidade, 4(2), 1–38.

Published

2020-09-20

How to Cite

Fabris, J., Bernardy, R. J., Sehnem, S., & Piekas, A. A. S. (2020). Cidades Sustentáveis: Caminhos e Possibilidades. International Journal of Professional Business Review, 5(2), 214–233. https://doi.org/10.26668/businessreview/2020.v5i1.160